Josivaldo de França
Pereira

Deus é amor em
sua própria natureza. O amor de Deus é a essência do seu ser; o dom supremo que
garante todos os outros (Rm 8.32). O propósito de Deus desde o princípio tem
sido propósito de amor (Ef 1.4,5). “O propósito primário de Deus para o mundo é
seu amor compassivo e perdoador que se assevera a despeito da rejeição hostil
dele pelo mundo” (W. Günther, H.-G Link).
O amor de Deus é
perfeito. Não pode ser aumentado nem diminuído porque Deus é pleno, completo
e absoluto em si mesmo. Deus é o que é em amor. Deus não seria menos amor mesmo que não
demonstrasse esse amor. Contudo, como diz J. I. Packer, “Mede-se o amor calculando quanto ele dá, e a medida do amor de Deus é a dádiva
de seu único Filho para ser feito homem e morrer pelos pecadores, e assim
tornar-se o único mediador que nos pode levar a Deus”.
Por isso Paulo declarou que “Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8). Em outras palavras, “O que Paulo está dizendo é que o amor de Deus, como revelado em Jesus Cristo, é tanto abrangente quanto sem paralelo” (W. Hendriksen). Note também que Paulo usa o verbo “provar” no tempo presente. “Ainda que seja verdade que para Paulo, na época em que escreveu essa carta [aos Romanos], como também para nós hoje, a morte de Cristo foi um evento que ocorrera no passado, sua lição permanece uma realidade sempre presente e gloriosa” (Hendriksen).
Por isso Paulo declarou que “Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8). Em outras palavras, “O que Paulo está dizendo é que o amor de Deus, como revelado em Jesus Cristo, é tanto abrangente quanto sem paralelo” (W. Hendriksen). Note também que Paulo usa o verbo “provar” no tempo presente. “Ainda que seja verdade que para Paulo, na época em que escreveu essa carta [aos Romanos], como também para nós hoje, a morte de Cristo foi um evento que ocorrera no passado, sua lição permanece uma realidade sempre presente e gloriosa” (Hendriksen).
Jesus Cristo é a
maior prova e expressão do grande amor de Deus. João relata que “Deus amou o
mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele
crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). E ainda: “Vede que grande
amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus...”
(1Jo 3.1). De fato, o amor de Deus é simplesmente um grande amor (Ef 2.4).
Deus amou quem
não o amava. Amou-nos antes mesmo de termos uma só partícula de amor por ele
(cf. 1Jo 4.19). Jesus nos amou como amigos antes mesmo que quiséssemos ser
amigos dele: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida
em favor dos seus amigos” (Jo 15.13), isto é, “amigos” somente no sentido de
que ele nos declarou assim, visto que em nós mesmos e por natureza (aparte da
graça de Deus), Cristo, nas palavras de Paulo, morreu por “fracos”, “ímpios”,
“pecadores” e “inimigos” (Rm 5.6,8,10).
Que amor
imensurável! Deus nos amou quando ainda éramos inimigos dele! Segundo F. F.
Bruce, “o amor de Deus se vê em Cristo dar sua
vida por aqueles que não eram nem justos nem bons, senão ímpios pecadores”.
“Que havia em
mim que atraiu o coração de Deus? Absolutamente nada. Ao contrário, porém,
havia tudo para o repelir, tudo na medida para levá-lo a detestar-me – sendo eu
pecador, depravado, corrupto, sem ‘nenhum bem’ em mim” (A. W. Pink).
“Devido à sua
graça soberana, Deus se eleva acima do pecado e ama sem motivo algum, salvo
aquilo que faz parte de sua própria natureza, parte de sua glória. Os homens
precisam de algum motivo para amarem. Deus não tem outro motivo, além de si
mesmo, e nos ‘recomenda o seu amor’ (e a palavra ‘seu’ é aqui enfática, no que
tange a essa questão), pois, quando ainda éramos pecadores, Cristo morreu por
nós – o melhor que os céus poderiam dar, pelos pecadores mais vis, mais
contaminados e mais culpados” (J. N. Darby).
Quando você for
tentado a duvidar do amor de Deus, lembre-se do que ele fez por você na cruz do
Calvário.